Para um bom crescimento das culturas há necessidade de haver boa relação entre o conteúdo de potássio e a saturação em bases do solo, um solo com boa saturação em bases é aquele em que a soma de cálcio, mais magnésio e mais potássio do seu complexo coloidal argilo-húmico está entre 60% e 80% (restando, portanto, de 20% a 40% para o hidrogênio mais o alumínio completem os 100% de saturação); a saturação em base depende da capacidade de troca catiônica do solo, logo, a quantidade de adubo potássico a ser empregado nas culturas está relacionada com a capacidade de troca catiônica ou CTC do solo e com a saturação em bases.
A capacidade de troca catiônica do solo depende da argila e do húmus, sendo que o húmus é 30 vezes mais eficiente que as argilas do tipo caulinita que predominam em nossos solos. Em resumo, cada grama de húmus que o fertilizante organomineral leva ao solo vale 30 gramas de argila, daí uma das razões do potássio associado à matéria orgânica ser melhor aproveitado pelas plantas.